segunda-feira, 5 de abril de 2010

Meu fígado estraga a bebida.

Eu odeio aquela parte em que eu deito, fecho os olhos e parece que estou caindo num abismo. Eu gosto do meu pai católico na páscoa. Porque tem bacalhau, chocolate e muito vinho.
Eu acordei cedo, bebi um gelmax e depois uma aspirina e água da torneira do banheiro e insisto em dizer que por isso, por causa da água da torneira eu comecei a passar mal. E eu havia lavado o banheiro...
Meu fígado agora se chama Judas e eu malhei ele ontem. Não sei em qual etapa deu errado. Picanha com mussarela quando se já está de pórre faz mal?
Ou é melhor mesmo eu não beber vinho e depois licor e depois cerveja e depois cerveja preta?
Desculpem, eu adoro colocar o excesso de Es.
Apesar da segunda-feira amanhecer com uma garoa fina eu achei a manhã bonita. Mas perdi o ônibus porque parei pra comprar uma garrafinha de água e por isso não deu para ir para aula.
Agora me sinto uma fracassada quando não consigo ir para aula.
O Led aprendeu a assobiar em mais algumas músicas. E eu tomei café com leite com a senhora esquizofrenica que eu ainda chamo de vó.
Eu fingi que ia ficar tudo bem pra sempre. Eu pedi a Deus um pouco mais de paciência. Eu fingi que eu acredito que um dia alguém vai tomar uma atitude e levar aquela senhora esquizofrenica num psiquiatra.
Eu fingi que as pessoas não esperam isso de mim, eu fingi que eu não acho que as pessoas acham que os problemas daqui tem de ser resolvidos por mim.
Eu tentei manter a serenidade.

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