quarta-feira, 28 de setembro de 2011

A primavera chegou

O ritmo de trabalho finalmente cessou. É estressante mas tenho que aproveitar o começo de semestre (quando os alunos mais precisam do meu serviço) para juntar dinheiro para pagar minhas contas. Agora que as coisas estão mais tranquilas poderemos inventar novos produtos com a marca Gutenberg. Um dia falo sobre a Gutenberg aqui. Um dia falarei muitas coisas aqui, sabe.

Vou cancelar mais uma disciplina da faculdade porque não estou dando conta. Ficarei então, com duas noites livres para trabalhar em dobro e estudar.
Faz muita diferença não ter que ir para Guarulhos todo dia, juro pra você, leitor. Doeu no coração mas abandonarei por hora a literatura brasileira III e a Francine, uma professora que eu gosto muito. Bom, fazer o que, sou obrigada a fazer escolhas.

A boa notícia é que eu comecei ler a boa edição do Fausto que eu comprei para a minha pesquisa. A história do Goethe é encantadora e estou apaixonada pelo tema que eu escolhi. Acho que vai dar certo, assim que eu organizar melhor o meu tempo, é claro.

Setembro passou muito rápido. Agora faz um ano que eu estou com o meu Beethoven (a referência para o novo nick é a peça Jovens Suicidas do Joeli Pimentel) e eu amo este cara.

Quero escrever mais, parece que a vida me deu uma chance finalmente.

domingo, 18 de setembro de 2011

Eu tento ter paciência.

Há algum tempo me cobrava muito. Hoje sinto que eu preciso ter calma.
Tudo bem se hoje, não consigo ler a quantidade de livros que lia antigamente.
Hoje faço coisas diferentes e o tempo anda menos dilatado.
O tempo todo me pego pensando nos autores que eu já ouvi falar e sinto vontade de conhecer.
Penso com alguma tristeza neles porque sei que vou demorar para conseguir lê-los.
Eu acho que vai demorar para eu conseguir fazer muitas coisas.
A calma se faz necessária, portanto. Até mesmo para construir períodos mais longos e complexos.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Mortis

Andava muito triste porque não escrevia mais. Pensou em uma frase realmente consoladora para pensar um pouco menos em sua frustrante situação: Eu não parei de escrever. Foi a escrita que parou comigo. E pronto. Se os meus parágrafos foram desistindo de mim um a um, o melhor que tenho a fazer é adoçar o meu café com colher de sopa.