sábado, 28 de agosto de 2010

Procuro por sorrisos.

Se a tua vida tá uma merda
Desenhe um palhaço
Se a aula tá chata
Desenhe um palhaço

Se você não tá afim
Desenhe um palhaço
Se a aula é de inglês
Desenhe um palhaço

Se você está só
Desenhe um palhaço
Se você chegou atrasada e teus amigos não guardaram lugar
Desenhe um palhaço

Se você está cansada
Desenhe um palhaço
Se você quer morrer
Desenhe um palhaço

Não importa o que aconteça
Desenhe um palhaço
Desenhe um palhaço se você não consegue sorrir

Fiquei imaginando
quantos palhaços já desenhei até aqui



quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Dia novo.

Em primeiro lugar, como eu consegui esquecer o meu caderno? Hoje é dia de estudar e o meu caderno simplesmente deveria estar aqui. Mas eu o deixei em casa. Sozinho. Acho que este só não é um grande motivo de irritação porque de qualquer forma sempre carrego folhas comigo caso eu precise escrever alguma coisa. Nunca cabem todas as minhas idéias em minhas mãos que permanecem sempre esboçadas de algum escrito. Perdi o busão. Minha vida está organizada por metáforas assim. Perder o busão, quem sabe até passar do ponto? Esperar o Jd. Angélica debaixo do sol respirando a avenida do Estado também não pode ser um motivo de irritação, isso eu decidi hoje. O inverno deve ter ido embora. Estou esperando o Jd. Angélica porque o tio da perua passou e lá eu não me encontrava. Eu estava comendo o tikenitos que aquela garota me ofereceu, ela disse “toma seu café lá dentro comigo enquanto eu almoço, vai?” e lá se foi outro busão. Tudo bem, depois de perguntar muito onde era mesmo aquele ponto, o achei. Aqui estou eu. E tudo bem, consegui sentar no último banco da fileira da direita ao lado da janela. Hoje não tem ninguém para ler um texto escrito por mim ou me abraçar. Pra falar a verdade, quase nunca tem ninguém sentado no banco ao lado. Só a garota dormindo aqui. Sei que estudamos no mesmo lugar. Com o tempo tu aprende a reconhecer pessoas, lugares e sensações. Don't Worry, Be Happy é música que está tocando agora. Todo mundo sempre me pergunta porque prefiro vir de trem do que pegar o busão. Nunca sei o que responder. Mas sempre digo que é por causa da passagem. Mentira. É que o ônibus vem pela Dutra e pula muito. É horrível para escrever.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Só pra constar

Amigo não é aquele que te reprime quando você derruba a cerveja.
Amigo é aquele cara que sabe exatamente onde encontrar um pano de chão para te ajudar a limpar a cerveja derrubada.

Histórias de avó: A nova série.

É a nova série do meu blog, que está dentro da série que a Marina inventou que chama "Coisas que só acontecem com a Mayra".
Porque ter uma avó assim, gente....é uma castigo muito específico. Não sei se estou sendo castigada por alguma malcriação ou se o castigo veio pra minha mãe e sou obrigada a pagar por ser filha.
O caso é que o grande problema da minha vida, é morar nessa merda de lugar. E como se não fosse ruim já, morar num bairro longe do metrô que não tem nada a ver comigo, cheio de pessoas - meu tio deu a melhor definição - intelectualmente limitadas, ainda moro na casa de trás.
Sabe o que isso quer dizer? Quer dizer que daqui não da pra ver a rua. Cada vez que eu quero sair daqui sou obrigada a passar pela senhora esquizofrenica que por convenção acostumei-me a chamar de vó.
É insuportável, sabe? Mas é claro. Pra quem não está dentro da situação, não parece tão ruim. Parece que eu sou uma garota que maltrata os pobres velhinhos.
Ok, pensem o que quiserem. Afinal de contas, vocês nunca poderão vir aqui e comprovar pessoalmente de que tipo de inferno eu estou falando, sabe, além de tudo não posso trazer ninguém aqui, neste lugar que por convenção, eu chamo de casa.

Bom, nessa nova série do blog Copo de ácido, contarei episódios da senhora esquizofrenica. E acredite, sempre tem um episódio novo.

Enfim. Queria começar pelo episódio de hoje:

Quem me conhece um pouco, sabe o quanto eu odeio pêlos. Oras, me irrita ficar com pêlos pelo corpo, simplismente.
Não, nos outros não me incomoda. É isso aí rapazes, não precisam se depilar se vocês não quiserem. Não vou odiar os pêlos de vocês, afinal de contas, eu já tenho os meus próprios pêlos para odiar, não é mesmo?

O caso é que os pêlos da minha sobrancelha já estavam grandes. E sobrancelha é o único lugar que é realmente impossível de depilar com qualquer pessoa ou se auto depilar.
Porque exige muita técnica e se você errar, fodeu. Fode todo teu rosto. Claro que quando os meus pêlos crescem, visito a minha depiladora.
Há algum tempo que eu frequento depiladoras. Cera quente é uma invenção incrível, juro.
Depois que a minha depiladora oficial e canceriana morreu, com o tempo, fui aprendendo a me depilar com cera sozinha.
Mas sobrancelha....só com ajuda de um profissional. ahahaha

E hoje é segunda, pra começar a semana bem, resolvi tirar esses pêlos. Fui cedo na depiladora porque eu tenho uma caralhada de lição pra fazer.
Ao passar pelo portão, a querida senhora esquizofrenica perguntou aonde eu estava indo (como se eu fosse uma criança retardada de 5 anos) e eu disse que estava indo na depiladora.
Por que eu disse isso? Oras, eu sou refém de uma grande situação na qual meus pais me enfiaram, não é mesmo?
Aqui é assim, se eu não andar na linha, a minha avó enche o saco o dia inteiro. Juro, grita o dia inteiro, liga o dia inteiro...isso ela faz sempre.
Mas quando eu não faço o que ela acha certo, ela faz tudo isso em mais vezes por minuto, num volume mais alto.
E hoje eu pretendia ficar aqui (já vi que será impossível) até a hora da faculdade, pra estudar e fazer minhas lições. E pra isso eu preciso de silêncio e sossego.
Numa tentativa de obter um pouco disso que a gente acha que todo pobre ser humano tem direito eu disse aonde eu estava indo.

Saí e voltei. Tirei os pêlos, missão concluída com êxito. Tudo daria certo então.

Ao passar pelo portão, ela me disse:

- Que tanto você se depila?

- Eu odeio pêlos.

E aí, ela já começou a semana lançando a grande pérola:

- Sabia que depois de um tempo depilar dá câncer?


Visto que semana passada consegui depilar até a minha virilha sozinha e essa semana pretendo aprender a depilação íntima completa + nádegas....

É bom já ir pensando quais perucas combinam mais comigo.

#Ervil


sábado, 21 de agosto de 2010

Decifra-me e aí eu te devoro.

"Eu iria pro Egito com você" e essa foi uma de suas grandes frases mágicas.
"É sério?" e ele disse "Sim, quem sabe um dia?" e havia reticências nesse um dia, sabe? Aquelas reticências.
Dessa vez eu não acreditei. Eu só fingi que estava acreditando. Sabe como é, pra não doer depois.
E ele perguntou "Por que você gosta do Egito?". Ora essa. Mas este é um sonho tão antigo. Não lembro porque eu sempre gostei do Egito.
Eu sempre achei a imagem das pirâmides e da esfinge uma coisa linda e acho tão bonito aquele céu azul, contrastando com o laranja das pedras.
E tudo...devo ter visto em episódios do Chapolin Colorado. Adoro olhar no espelho e fingir que meu cabelo parece com o da Cleópatra.
E adoro dizer que eu transaria em uma pirâmide. E sabe....há algum tempo que eu quero muito uma esfinge de pelúcia!
O Newton falou que esfinge de pelúcia é como a bola quadrada do kiko. O brinquedo que ele inventou.
E eu havia inventado. Tinha um outro grande motivo para ir para o Egito. Vou para o Egito buscar minha esnfinge de pelúcia!
Houve uma época em que esfinges de pelúcia existiram e outras coisas existiram, mas não existem mais, eu acho. Quer dizer, é o que parece.
Tu sabes que esfingiários são mariposas que em sua fase de larva, parecem esfinges? Interessante né? Essa eu descobri no dicionário.
Mas acho que tem coisas que nem o dicionário é capaz de explicar. Tem coisas que não receberam nomes, coisas desconhecidas, portanto.
Tem dias em que eu me sinto meio esfinge. Um monte de pedra tentando ganhar feições. Um ser travado, preso ao chão, sem capacidade de grandes movimentos.
Meu corpo queima sob o sol de um céu que há algum tempo não manda chuva.

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Oi, né...

Sei que o meu blog está meio abandonado. Não é falta de vontade de escrever ou falta de inspiração, aliás, quanto a isso, estou no meu melhor momento.
Eu é que não ando mais sentando tanto em frente ao computador para escrever. Sentar em frente ao computador quer dizer ficar aqui em casa.
É triste, mas eu percebi que não posso ficar aqui, ou vou morrer de depressão. Este lugar me faz mal e o jeito que eu achei de me sentir menos mal, é passar todo o tempo que eu puder fora de casa.
Eu não aguento mais a senhora esquizofrenica que grita o tempo todo e liga o tempo todo. Eu só quero um pouco de paz e aqui definitivamente não a tenho.
Tenho ido para a faculdade mais cedo nesses dias. E aquelas horas que fico dentro do trem lotado de gente sem educação são menos piores do que as horas em que eu busco sossego por aqui.
Eu desisto. Eu ja tentei mudar minhas atitudes na esperança de mudar as atitudes alheias mas não dá. Eu estou falando de mais três pessoas que dividem o quintal comigo. É impossível, eles nunca vão mudar.
Não tem como consertar os erros, depois de um tempo as pessoas não mudam, não adianta.
Por isso, durante as tardes, tenho tentado sempre ficar fora de casa. Essa semana terei que mudar de estratégia, porque não tenho dinheiro pra ficar indo mais cedo pra faculdade todos os dias.
E eu estou procurando um emprego. Acho que várias coisas vão mudar quando eu tiver conseguido um.
Preciso muito de um emprego. Mas é o primeiro emprego, sabe como é.

Já que isso é um post tipo diário....queria falar que tá tudo legal na faculdade.
Só a aula de literatura brasileira que é uma merda. Mas agora tenho inglês e tô fodida, não consigo me comunicar bem em outro idioma.
E agora tem grego também, difícil, mas divertido. Eu adoro o curso que eu faço e eu adoro a faculdade também.
Minha vida tá muito melhor depois disso.

E o teatro também está muito bem. De sábado apresentamos o "Menina de Louça" e de domingo ensaiamos o "Primavera".
O teatro me faz muito bem e o meu grupo me faz melhor ainda. Eu amo as pessoas que eu escolhi para dividir a minha arte.

E por falar em pessoas que eu escolhi, tem o Designer como bônus no final de semana.
Não sei ainda se é uma promoção ou sei lá o que. Mas eu o acho muito interessante e ele está no meu top 10.
Esse aí bem que podia ficar por mais alguns capítulos na minha história...bom, vamos ver até onde conseguiremos ir...

Ah, uma última coisa....fiz um blog para republicar os textos que escrevi e gosto mais. Depois eu passo.
Um blog menos "diário", sabe? Pra mostrar mesmo. Bom, se você estiver lendo isso aqui e por ventura lembrar de algum texto que seria legal republicar, me deixe um recado em qualquer canto.

E agora reparei. Faz um tempo que não me dirijo diretamente aos meus leitores. Tô quebrando a quarta parede agora. ahahaha

Tchau...

e beijo doces e gostosos pra todo mundo.

terça-feira, 10 de agosto de 2010

O vento bateu na cara enquanto eu disfarçava meus olhos vermelhos.

Subimos até o topo e lá em cima nos abraçamos e combinamos que ia ficar tudo bem.
Eu disse combinamos na linha anterior, só pra ficar mais bonito e menos triste, porque eu combinei sozinha, por mais que a sua cabeça se movimentasse como quem dissesse um sim.
Eu tentei não chorar, eu tentei não deixar que a saudade corroesse todo o meu corpo frágil e quase nu. E eu me sentia tão nua, tão exposta, tão aberta.
Olhamos as estrelas lá de cima e acreditamos que um dia todas elas seriam nossas. Cada uma delas, a azul, a preta, a amarela e até aquela ali, que parecia tão difícil de ser alcançada.
Mas tu me empurraste lá de cima e eu caí rolando até o chão, esfolando a cara nos cascalhos encontrados pelo caminho.
Tu foste embora enquanto eu tomava sereno. E naquele dia eu passei frio, sozinha e jogada eu passei muito frio.
Desde então meu corpo está dolorido e eu estou toda travada novamente, as minhas costas doem, se dói, doem sim.
Mas eu juro que o meu coração dói mais. Mas esse provavelmente você não quer saber.

Mãozinha que aperta meu dedo.

E eu aprendi a receber o Caos. Ele é uma criança marota. Pego o caos no colo e aceito que tenho que levá-lo comigo.
Seria mais fácil deixá-lo em casa e andar sozinha. Fingir que não o tenho, fingir que não o fiz.
Mas eu o fiz e lembro desse dia, foram algumas fortes estancadas pouco abaixo do meu ventre, alguns carinhos, sorrisos e palavras doces.
E aqui está ele, é um filho. É um filho que não me deixa dormir. Pede cuidado e atenção o tempo todo.
E se eu não cuidar, ele crescerá e se tornará um homem mau, capaz de fazer uma pessoa durona chorar.
Por isso tenho que aceitá-lo e cuidar dele, o mundo já está cheio de homens maus e eu não quero formar mais um.
Se eu não cuidar...não tem ninguém. Não tem ninguém para registrá-lo, aceitá-lo e faze-lo melhor, não tem ninguém que tente educá-lo e faze-lo menos pior do que já é.
Não há disposição para cuidar de um filho nascido por acidente. E agora acredito que foi um acidente mesmo.
Um terrível acidente quando eu me encontrava sozinha no lugar errado e na hora errada ao tentar comer uma banana. E olha que eu ainda tomei o cuidado para não soltar a casca por aí, com medo de alguém escorregar.
Mas não foi um acidente. Algumas coisas não acontecem por acidente por mais que eu me esforce para acreditar que sim.
Ter um filho é tirar um pedaço de si, mas isso não me tornou mais fria, menos sensível.
Tentei fazer-me mais dura, mais seca. É necessário que alguém tenha maturidade para cuidar deste filho, mesmo que a idéia tenha sido só construir.
Nem pensamos em quebrar tudo e jogar o resto por aí. Mas ficou o resto, porque de tudo fica um pouco.
Ficou o resto e eu faço parte deste resto. Eu me sinto o resto, eu me sinto a parte que sobrou.
Mas ainda tem o Caos e é preciso cuidar dele. Podia parecer que sim, mas eu não fiz este filho sozinha, embora a responsabilidade de cuidar tenha vindo inteiramente para mim por falta de opção e excesso de omissão.
Vejo-me transpirando ao trocar as fraldas, porém, não posso enxugar meu rosto porque estou limpando toda a bosta.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Alguma coisa sobre aprendizado.

Parecia que ia dar certo.
A primeira palavra que eu aprendi a falar em inglês foi "Cat". E depois minha mãe me ensinou "Dog" e "Bird". Depois aprendi as cores.
Parecia mesmo que ia dar certo. Na escolinha, os pais pagavam o inglês a parte. E eu fazia. Foi naquela sala lá de cima, que assistimos "Jennie é um gênio" em inglês e foi lá também que eu aprendi a falar Kitchen e outras partes de uma house.
No dia das mães, cantamos only you e era tudo tão bonito! Tinha a teacher Flávia e eu a adorava, todo dia levava pra ela, bombons. Parecia mesmo que continuaria dando certo.
O mascote do livro de inglês era um caramujo e vinha com uma fita k7 que eu adorava escutar, tinha várias músicas infantis e inglês, tinha até os indiozinhos e o brother John.
Quando eu passei para a 1ªsérie, o mundo parecia caber dentro daquela escola e era tudo muito assustador, inclusive a professora de inglês.
O livro era verde e com ele aprendi a falar mon, dad, morning, night. Na 2ªsérie, uma das minhas professoras da escolinha voltou e o inglês continuou legal até a 4ªsérie, quando trocaram a professora e colocaram alguém muito chata no lugar. Tive muitos problemas com essa professora. Na 5ª série, novamente pareceu que ia dar certo. Tínhamos uma professora linda que ensinava muito bem e trocava figurinhas do Harry Potter comigo.
Saiu no final do ano e o inglês voltou a ser um saco, porque aquela professora gordinha sem auto estima da 4ªsérie voltou.
Na 7ªsérie, percebi que o inglês da escola definitivamente, não me levaria a lugar algum e entrei no cna. Fiz um módulo e gostei.
No segundo módulo aquelas patricinhas começaram a me irritar e a professora também, coincidentemente essa professora do segundo módulo, também era uma gordinha sem auto estima.
Meu pai já estava reclamando de ter que pagar a dança, o inglês e a escola e advinha o que eu escolhi cortar? O inglês é claro. Eu estava detestando ir para o inglês, aquele inglês.
O inglês da escola continuou sendo uma bosta bem como o resto da escola e aí, fui eliminando essa parte de mim.
Acabei a escola e o inglês não era a minha única frustração na vida. As coisas que saí sem entender da escola, tive noção no cursinho.
E percebi que era melhor eu saber inglês de qualquer jeito. A todo o momento aparece algum babaca pra jogar na tua cara que tu não sabe falar inglês.
Decidi voltar a fazer inglês pra passar numa faculdade decente. Matriculei-me denovo no CNA. Mas...eu passei numa faculdade decente antes de começar o inglês.
E a habilitação que eu escolhi foi....inglês. Parecia muita prepotência da minha parte escolher outra habilitação se, não sei nem mesmo o inglês, que eu acho tão simples e básico.
Eu estava feliz no cna, mas percebi que eu conseguia avançar mais rápido que a turma. E a idéia de já começar a habilitação nesse semestre começou a me atormentar.
Depois de dois meses, troquei para a pbf porque lá tem um sistema que tem mais a ver comigo neste momento: O aluno avança conforme seu próprio rendimento. E assim, posso aprender de forma mais individual e rápida.
Tenho gostado muito do inglês agora.
Ontem foi um dia importante. Ontem foi minha primeira aula de habilitação em inglês na faculdade. E eu queria que tudo desse certo mesmo.

sábado, 7 de agosto de 2010

"Menina de Louça" abre ao público as portas do Teatro Lavanderia

Sabe quando um dia representa um momento especial para uma grupo de pessoas?

Sabe quando temos vontade de juntar pessoas queridas na sala de nossa casa e mostrar um antigo álbum de fotografias?

Sabe quando um rosto novo traz aquela sensação de que alguma coisa vai acontecer?

Pois é! Nesse dia 07 de agosto de 2010, às 17h, abriremos ao público as portas do “Teatro Lavanderia”, sede do Pequeno Teatro de Torneado. E especialmente para esse evento, remontamos o primeiro espetáculo do grupo, “Menina de Louça”.

Contamos com sua presença!





Apresentada pela primeira vez em 2006, a peça foi escrita a partir de uma lenda urbana conhecida como "A Loira do Banheiro". No entanto, a lenda serve apenas como o pano de fundo para a abordagem de temas que exploram o rito de passagem para a vida adulta.

Para o o grupo, “Menina de Louça” marca o início da sua pesquisa (“A Dramaturgia dos Moleques”), que hoje caracteriza o seu trabalho coletivo: a liberdade de criação e a busca pela autonomia do jovem através da arte. Entender o jovem é dar espaço para que ele exponha seu ponto de vista sobre algo. E foi o que o grupo optou ao escolher um texto escrito por um jovem dramaturgo (William Costa Lima, 27 anos - 16 anos na época) e interpretado também por uma jovem atriz (Beatriz Barros, 18 anos).

Com poucos recursos técnicos, “Menina de Louça” acontece num ambiente intimista, apostando na oralidade e na relação que se pode criar entre a história a ser contada e o público disposto a ouvir.

“Menina de Louça” será o primeiro espetáculo a ser apresentado na sede do grupo, inaugurando o “Teatro Lavanderia”. Em setembro, o grupo reestreará no mesmo espaço o espetáculo “Primavera”, uma releitura para o clássico “O Despertar da Primavera”, do dramaturgo alemão Frank Wedekind.


Serviço:

Espetáculo: Menina de Louça
Temporada: de 07 a 28 de agosto
Dias/horário: Sábados, às 17h
Onde: Teatro Lavanderia
R. Dr. José Osório de Oliveira Azevedo, 19 – Saúde
(Altura do 900 da Av Miguel Stefano). Como chegar?
Informações e reservas: (11) 8634-2385
Capacidade: 25 lugares.
Aceita somente dinheiro e cheque. Acesso universal.
Sem estacionamento.
Valor do Ingresso: R$ 20,00 (inteira) / R$ 10,00 (meia)
Classificação indicativa: 10 anos
Duração: 50 min

Ficha técnica completa:

Dramaturgia e Direção: William Costa Lima
Atriz criadora: Beatriz Barros
Assistente de direção: Bruno Lourenço
Direção Musical e Músicas: Bruno Lourenço e William Costa Lima
Preparação Corporal: Karina Moraes
Confecção dos figurinos: Irene Aparecida Lima
Créditos das fotos: Ivan Stieltjes
Assessoria de imprensa: William Costa Lima
Assistente de Produção: Mayra Guanaes
Realização: O Pequeno Teatro de Torneado

http://www.torneado.blogspot.com/
http://www.twitter.com/torneado_