segunda-feira, 26 de julho de 2010

e toda idade tem prazer e medo.

Eu acabei de arrumar o quarto e pensei nisso. Uma vez alguém disse que o nosso quarto é a reflexão da nossa mente.
E a minha mente devia estar cheia de pó e com muito lixo, assim como o quarto. Mas já limpei o chão e preparei o quarto pra um novo ciclo, embora algumas coisas que ainda preciso tirar, ainda estejam aqui.
Hoje acordei disposta a fazer esta semana render, acordei cedo, coloquei uma música, acendi um incenso, como há muito não fazia.
Meu corpo dói, essa porra é tensão, sei disso. Que bom que estou tomando um remédio forte, porque se essa tensão for pra minha coluna, aí fodeu.
Eu sinto sono e tomo um café. Tem sempre o café que o papai fez e eu posso contar com o café, com este café.
Hoje perguntaram no meu formspring por que ler e escrever é tão importante, se tem coisas não dá para serem escritas ou lidas.
Ora essa, pra mim, tudo pode ser escrito e lido. Por isso leio e não contente, escrevo também. E o caos é muito bem vindo por aqui e a solidão também.
E agora pensei que tem coisas, que a gente só vive pensando, lendo e escrevendo. Sim, essa parte é triste, é muito triste.
Tem coisas que não dá tempo de viver, e aí, a gente escreve e lê, numas de achar que vamos viver um dia.
Tenho transformado tudo em texto. É um jeito de sentir menos dor. E não só em texto, mas tranformar tudo em algo bom.
Hoje acordei pensando nisso. No fim. Meu sono chegou ao fim e eu pensei. Eu pensei que toda história tem um fim.
Mas na vida, todo fim é um novo começo. Foi isso que eu vi naquele filme bobo de menina, que tinha aquela atriz bonita que morreu.
Todo fim é um novo começo, sempre trago essa frase comigo. E é difícil aceitar. É difícil pra caralho aceitar o fim das coisas.
E junto com o fim tem também o exercício da humildade e do desapego. É mesmo, muita informação.
Quando chega no fim, tenho que transformar, já que todo fim é um novo começo. E é preciso coragem pra recomeçar.
Como disse anteriormente, é preciso transformar em algo bom. Ao pensar no fim, pode ser que apareçam erros e acertos e na verdade, sempre penso que entre o erro e o acerto há um longo caminho a ser percorrido.
E tenho procurado algo bom em tudo, tenho chamado todas as cagadas de aprendizado, um aprendizado que se tornará experiência.
Depois da experiência, o acerto chega, eu sei. Se não chega, não paro de buscar.
E eu desejo errar muito. Porque só assim, é possível aprender e ter algo para dizer.
E eu desejo ter tolerância com quem erra, porque dói, mas faz parte do meu aprendizado também.
Desistir é um verbo triste.

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