terça-feira, 29 de março de 2011

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Pensei que não mas consegui sobreviver. Neste mês completei 1 ano de faculdade. Feliz porque fechei em todas as matérias sem pegar nenhuma DP.
De toda a minha vida, o momento mais feliz foi quando eu passei na UNIFESP. Até aquele momento, a vida estava uma bosta. Eu pensava até quando eu conseguiria suportar tudo isso. Até quando eu conseguiria morar nesta casa escrota, bairro escroto. Até quando eu aguentaria ser controlada pela minha mãe e pela minha vó.
Até acabar a faculdade provavelmente, se eu conseguisse aguentar, era o que eu pensava.
Mas aí passei numa faculdade federal. Se der qualquer merda, ao menos os meus estudos eu garanto. Eu poderia dar um jeito de me mandar daqui sem comprometer meus estudos.
Na verdade, Letras não era bem o que eu queria como primeira faculdade, sabe, parece um curso meio erudito pra mim.
Mas era o que tinha pra mim naquele dia, abri os braços e aceitei.
Eu disse na primeira aula de Estudos Literários, na hora da apresentação, que eu não tinha expectativa nenhuma, que a minha área era outra (artes e comunicação), mas que eu achava que dava pra fazer o curso sem pensar em me matar.
O professor sorriu. E no final da aula um moço veio falar comigo. Ele disse que tinha gostado do que eu tinha falado. Ele era muito bonitinho, com cara de inteligente. Ele é O Namorado agora. E agora ele está mais bonito ainda (TODO, Mundo. 2011).
Depois que O Namorado apareceu a vida melhorou um pouco mais. É bom ter alguém com os mesmos interesses que eu pra variar um pouco.
Temos um "negócio em família". Nós xerocamos e imprimimos por encomenda para os alunos da nossa faculdade.
Não sei quando a ideia de trabalharmos nisso surgiu. Mas sei que a minha frustração com a xerox da faculdade vem desde o ano passado. Eu tinha vontade de resolver esse problema e precisava de um trabalho que não atrapalhasse a faculdade. Juntei ambos, portanto.
Este ano comecei a me questionar se quero continuar mesmo fazendo Letras. Mas achei legal a aula de Latim e estou ficando.
Aproveitando que estou lá resolvi começar a minha iniciação científica. Quero pesquisar o movimento de influência de uma obra em outra.
O professor que sorriu, agora é o meu orientador.

domingo, 27 de março de 2011

Tédio de domingo

No final das contas, escrever sempre foi o único jeito.
Tenho me contentado em sentar em cima de uma pedra para observar a vida que passa lentamente diante de mim.
Resignificando o vida, eu passo um tempo sentada naquela pedra.
De vez em quando as minhas partes calejam. Mas sei que faz parte.
No fundo sei que irei ficar cada vez mais calejada. Tento levantar-me devagar para não cair.
E se eu cair, sobrarão as mãos para servir de apoio, ao menos.

sábado, 19 de março de 2011

Escrever não é defecar

E se fosse, provavelmente, eu não não escreveria tanto quanto acho que devo. Provavelmente mesmo, eu teria de tomar duas doses de yakult a cada texto, novo dia.
Minha nova professora de literatura que disse essa sobre defecar. O que me fez pensar em meus blogs, tão marcados pelo abandono. Ela também disse que para escrever, não existe dom, existe a bunda na cadeira. E o que tem me faltado, é essa bunda na cadeira mesmo.
Eu poderia dizer: tempo. Mas acho o tempo um assunto prosaico por demais, achei que citar a fala de uma acadêmica ficava mais bonito.

quinta-feira, 3 de março de 2011

Por isso estarei em Teresópolis.



E espero que lá não tenha televisão.